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Resultados Profissionais Com Iluminação Artificial na Fotografia de Alimentos

  • Foto do escritor: Douglas
    Douglas
  • 30 de jan.
  • 3 min de leitura
fotografia de alimentos

Fotografar alimentos e bebidas em suas mais diversas formas, bem como bares e restaurantes, chefs de cozinha ou algum produto gastronômico específico exige um cuidado especial na hora de captar a imagem para que se obtenha resultados de acordo com a necessidade do fotógrafo e, eventualmente, do cliente.


Por isso, é importante conhecer aspectos básicos de composição, iluminação, direção de arte (food styling) e saber como tirar melhor proveito de cada alimento.

No entanto, saber qual tipo de iluminação adequada, posicioná-la da forma correta e aproveitar ao máximo todos os seus recursos é essencial para o resultado final.


Utilizando apenas uma única fonte de luz artificial é possível obter resultados profissionais com um pouco de prática e algumas técnicas de posicionamento e intensidade de luz.

Aqui, todas as fotos foram feitas com apenas uma única fonte de luz, utilizando um softbox (estrutura de caixa fechada lateralmente e a frente um tecido leitoso branco com o objetivo de suavizar a fonte de luz) e uma lâmpada de LED de 23W.


fotografia de alimentos

Para criar o efeito de uma segunda fonte de luz, foi utilizado um rebatedor de luz feito de isopor nas medidas 1m x 50cm. No primeiro do creme de abacate, utilizei um spot de luz de 27cm de diâmetro (estilo softbox, porém no formato cônico) posicionando a fonte de luz (2 lâmpadas de 16W cada e 6500K) a aproximadamente 45° do objeto, deixando-a quase em cima do prato e o rebatedor na posição contrária, justamente para rebater a luz e ao mesmo tempo remover a sombra causada pelo pote, colher e limão.



No exemplo dos temperos, um softbox maior (68cm x 59cm) com lâmpada de LED (24W e 6500K) foi colocado um pouco abaixo do degrau onde estão os potes de tempero e a placa rebatedora de isopor no lado oposto, justamente para rebater por completo a luz emitida pelo softbox (e não deixar o fundo muito escuro por conta da tonalidade do piso, igualando a foto como um todo).


Repare que o rebatedor, dependendo da distância no qual é posicionado do objeto principal, funciona quase que como uma segunda fonte de luz artificial semelhante ao softbox, porém mais suave.


Usando a criatividade e testando outras formas de se fotografar com apenas uma única fonte de luz e um rebatedor, técnicas simples como essa podem trazer resultados profissionais para o fotógrafo de alimentos/produtos sem que precise gastar muito com equipamentos caros ou com excesso de iluminação.

Vantagens da Iluminação Artificial na Fotografia de Alimentos:


  1. Controle Total da Luz – Diferente da luz natural, a iluminação artificial permite ajustar a intensidade, direção e temperatura de cor para criar a atmosfera desejada.

  2. Consistência nas Fotos – Permite fotografar em qualquer horário do dia sem depender das condições climáticas, garantindo um resultado uniforme em todas as imagens.

  3. Possibilidade de Efeitos Criativos – Com diferentes tipos de luzes, modificadores e acessórios, é possível criar sombras dramáticas, realçar texturas e destacar pontos específicos do prato.


Desvantagens da Iluminação Artificial na Fotografia de Alimentos:


  1. Curva de Aprendizado – Dominar o uso de luzes artificiais exige conhecimento técnico sobre posicionamento, intensidade e balanço de branco para evitar resultados artificiais ou exagerados.

  2. Custo Inicial Elevado – Equipamentos como flashes, softboxes, painéis de LED e modificadores podem representar um investimento alto, especialmente para iniciantes.

  3. Risco de Aquecer os Alimentos – Algumas fontes de luz, como lâmpadas halógenas ou flashes contínuos, podem gerar calor e alterar a aparência ou textura dos alimentos, tornando-os menos atrativos.


Este post não contém nenhum tipo de afiliação, patrocínio, parceria ou propaganda.

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